segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Segunda Edição Museu Ponte

Começou a segunda edição do projeto Museu Ponte, com a qualificação de professores no Museu Julio de Castilhos, abrangendo escolas Coelho Neto, Araújo Viana, Raul Pilla, Nossa Senhora da Conceição, Santa Rosa, Jerônimo de Albuquerque, Julio Brunelli,  Nações Unidas e Anhetengados, dos bairros Ruben Berta, Nonoai, Partenon, Restinga e Lomba do Pinheiro.
 
O projeto, em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul/Vara de Penas e Medidas Alternativas e com o apoio da Associação de Amigos da instituição, viabiliza transporte para trazer escolares até o museu e também promove uma qualificação para professores, amplificando os resultados da visita para muito além de um passeio.
 
Na ocasião, a diretora Doris Couto abriu a qualificação falando sobre o museu e a importância do projeto seguida pelo coordenador do educativo da instituição, Luciano Debom Steiw, que comentou como funciona o projeto.
A professora Dandara, de uma escola da primeira edição trouxe um relato de experiência e os desdobramentos ocorridos, e por fim ocorreu uma visita mediada pela diretora nas exposições do museu e reserva técnica.

 
















quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Nesta Quinta

 


Este espetáculo é contemplado pelo Edital de Ocupação MJC 2023.

 "Os artistas apresentarão músicas autorais consagradas nos 30 anos carreira de ambos e músicas autorais da atualidade. No show, os artistas proporcionarão a plateia oportunidade de refletir sobre Rio Grande do Sul e o país que, infelizmente, ao longo da história não valoriza a cultura, principalmente afro-brasileira. A música que aqui se produz possui grande valor artístico e cultural e é admirada em todos os cantos do mundo, entretanto, ela é pouco difundida entre nós, principalmente quando se trata de música instrumental.  Com o concerto, abre-se espaço para a discussão da diversidade cultural, vez que Gilberto Oliveira e Leandro Bertolo cantarão música autoral no qual os artistas mostrarão suas músicas compostas com canto, letras e melodias e também músicas instrumentais. Os artistas são respeitados no estado RS e nacionalmente"
Recorte do release dos artistas.

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Oficina Semente

 Se uma árvore precisa de suas raízes, como vivemos tanto tempo sem considerar nossa ancestralidade? O Coletivo Brota te convida a pensar sobre o valor da memória, a partir de uma experimentação com sua própria ancestralidade.



A Oficina Semente, contemplada pelo Edital de Ocupação MJC 2023, propõe um olhar restaurado sobre a história do território brasileiro. Por meio da arte manual e corporal, busca um resgate da memória de povos diaspóricos. Cada um dos encontros vêm trazendo diferentes formas de diálogo entre o corpo e a arte, a partir dos quatro elementos da natureza. Ao final do projeto, cada participante poderá levar para casa um caderno confeccionado por si.
Idealizado por Kaindé Arvoredo, a base de sustento do Coletivo Brota é a ressignificação da falta de pertencimento imposta aos povos em diáspora. Sendo assim, soma ao coletivo quem brota.
📌 A oficina acontece nos dias 11, 18 e 25 de outubro e 8 de novembro, das 18h às 20h, no jardim do Museu Julio de Castilhos, instituição da Sedac, sendo que ocorrendo chuva será na sala multimeios da instituição.
⁉️ A inscrição é gratuita! Com até 20 participantes, a seleção dará prioridade a integrantes racializades.
Inscrições aqui: https://linktr.ee/laikaprodutora?fbclid=PAAaYKBXpqurdGnE1TuNDRXnAXkSZu8eYHslyc6QllaZ-updVCufFBmvITqh4

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Primavera dos Museus no MJC

A Primavera dos Museus floriu no Museu Julio de Castilhos na última quinta-feira, dia 21 de setembro!






                                         
Dentro da ação proposta pelo Instituto Brasileiro de Museus, o Museu Julio realizou um dia de seminários 
com o objetivo de visibilizar experiências e desafios LGBTQPIAN+ no âmbito dos museus, 
da história e da museologia.

Começamos com o seminário "Experiências Museológicas LGBTQPIAN+", 
com Caio Tedesco, Letícia Bauer e Ana Carolina Gelmini, além da diretora da casa, Doris Couto.
Já no fim da tarde, tivemos a presença mais que especial de Laurita Leão fazendo relato 
de experiência sobre sua experiência de décadas como transformista caricata. 
Logo após, mais um seminário intitulado "Leituras Históricas LGBTQIAP+" com a presença 
do historiador trans Jean Baptista e da primeira mulher trans doutora do Brasil, a historiadora Lauri Miranda. 

Entre um evento e outro, tivemos a solenidade da primeira doação resultante da busca 
ativa do Museu por acervos LGBTQPIAN+, um momento mais do que especial! 

Lembrando que a campanha por acervos continua!

O momento simbólico do evento foi a entrega de fotos da Parada Livre de Porto Alegre, pelo Nuances, acervo fotográfico digital do fotógrafo Walter Rosa, e figurinos de Laurita Leão. #secretariadacultura #RS #sedac #fotografia #RS #museujuliodecastilhos #Governors #lgbtqiap #museologia #ufrgs2023





 

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Guerra Farroupilha, 20 de setembro de 1835


A Guerra Farroupilha foi o conflito de maior duração da história do Brasil, tendo

acontecido entre 20/09/1835 e 01/03/1845. A independência do Brasil

estabelecia uma centralização política pelo Império Brasileiro. As elites

gaúchas formadas por estancieiros e charqueadores, criadores de gado,

tinham como principal produto o charque, que era revendido para as províncias

do Sudeste como alimento, sendo distribuído para os escravizados. Eram

influenciadas pelas ideias liberais, de soberania e federalismo, divergindo da

Constituição de 1824 que dava ao Império atribuições de decidir quanto cada

província pagaria de imposto, além da alta carga tributária gerando

insatisfação. Havia pressão de São Paulo sobre o Rio Grande do Sul em

virtude dos preços do charque. Os gaúchos queriam a redução do imposto do

charque de 15% para 5%, e o fim das limitações para a locomoção do gado do

Uruguai para o Brasil (muitos estancieiros gaúchos tinham propriedades no

Uruguai). A situação agravou-se, pois o charque uruguaio e argentino tinha

uma taxação mais baixa que a gaúcha, tornando o produto estrangeiro mais

atraente para o mercado nacional.

A eclosão do conflito teve influência da independência do Uruguai na Guerra da

Cisplatina, que se separou do Brasil servindo de exemplo para uma maior

liberdade e autonomia, incentivando a ideia de separação da província do

Império Brasileiro. O início do conflito aconteceu em 20/09/1835, quando Porto

Alegre foi atacada pelas forças farroupilhas comandadas por Bento Gonçalves.

Em 11/09/1836, foi proclamada a República Rio-Grandense e, em 1839, a

República Juliana no atual estado de Santa Catarina.

Com a nomeação de Luiz Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) para

o comando das tropas imperiais, em 1842, o curso da guerra mudou com o

enfraquecimento das forças gaúchas. O fim do conflito, em 1845, aconteceu

quando os farroupilhas aceitaram o acordo oferecido por Caxias com o perdão

para quem tivesse se engajado na revolta, e integrados ao exército imperial,

mantendo as suas patentes e a reintegração da província ao Brasil.

Durante as negociações de paz, surgiu o impasse sobre a questão da abolição

dos escravizados. O Império era contrário à liberdade concedida aos negros

farroupilhas. O massacre de Porongos, em 14/11/1844, supostamente um

ataque de surpresa pelas tropas imperiais lideradas por Moringue, liquidou os

lanceiros negros das tropas de David Canabarro. Vários historiadores apontam

evidências de que esse ataque tenha sido um acordo entre os líderes farrapos

e o Império, como uma forma encontrada para lidar com essa questão.

O MJC possui um grande acervo da Guerra Farroupilha do qual destacamos o

quadro “Carga de Cavalaria Farroupilha”, de Guilherme Litran, de 1893.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Exposição Iconografia Fantástica


As fotografias retomam a simbologia de detalhes arquitetônicos, alegorias, seres fantásticos, ancestrais e mitológicos como Mercúrios, Netunos, Faunos, Sátiros, Atlantes, entre outros, que, da poesia e cultura épica, se transformaram em esquecidos ornamentos de pedra, mármore, cimento ou gesso, retomando seu protagonismo através das lentes do artista.

Esta exposição inaugura, também, um novo equipamento expositivo do museu 
carinhosamente chamado de Viveiro de Obras. 

Venha descobrir um novo trajeto do museu e se encantar 
com o roteiro de beleza, história e talento
proposto pelo fotógrafo Eduardo Scaravaglione.
 

terça-feira, 22 de agosto de 2023

As Comemorações pelo Dia do Patrimônio em fotos





                                         

                                         


























 














E agradecimentos a nossa linda fotógrafa, Brendha, 
que gentilmente fez registros tão bonitos e quase não aparece nas fotos.