Alunos de Museologia da UFRGS entregam dossiê sobre conservação de peças do Museu

Os alunos de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apresentaram, na tarde de hoje (11/7), um dossiê sobre conservação de peças do Acervo do Museu Julio de Castilhos (MJC). O documento foi uma proposição dos alunos da disciplina de Práticas de Conservação Preventiva, obrigatória para o terceiro semestre do curso.

Em maio, o grupo de estudantes veio analisar o acervo de uma das reservas técnicas do MJC. Eles estudaram peças distintas com o intuito de observar de forma ampla a ação de diversos agentes de deterioração. Hoje, os alunos vieram oficializar a entrega do documento.

A professora responsável, doutora Jeniffer Cuty, agradeceu o comprometimento dos alunos e falou sobre o processo de elaboração do dossiê e seu conteúdo. “Ele contém fichas de objetos de materialidades distintas. Isso é importante porque a materialidade é o centro das questões da conservação, já que cada material tem um comportamento. Esse dossiê também tem um estudo sobre os agentes de deterioração e um laudo de danos e processos de degradação”, explicou Jeniffer.

A coordenadora do curso de Museologia da UFRGS, doutora Ana Celina Figueira da Silva, agradeceu à equipe do MJC por acolher o projeto dos alunos. “Tenho um carinho muito grande pelo Museu, que é meu objeto de pesquisa. Agradeço a equipe pela abertura das portas da instituição, que é a instituição mais antiga do estado, que é relevante inclusive para a formação de outros museus. Que essas trocas continuem se estabelecendo, que a gente continue nessa parceria”, disse a professora.

Também esteve presente no evento de entrega a bibliotecária-chefe da Biblioteca da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico), Miriam Moema Loss. Ela recebeu um exemplar do dossiê em nome da biblioteca.

O documento foi recebido pela diretora do MJC, museóloga Doris Couto. Doris enfatizou a importância da parceria entre o Museu e a UFRGS. “Vocês viram o trabalho gigantesco que temos aqui no museu. É um trabalho que não vai terminar nunca. E agora a gente vai poder aproveitar muito o trabalho de vocês. As peças que foram analisadas por vocês poderão receber a nossa dedicação já baseada nos laudos produzidos, serão peças que com certeza ganharão um tratamento mais adequado”, enfatizou a museóloga.